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terça-feira, 5 de junho de 2012

Lopes, Hernandes Dias. Perdão – A cura das emoções. São Paulo. Editora Candeia. 1ª Edição. 2003. Estudo 01 – Ofensa e perdão:


Texto base: Mateus 5.40-48.
Introdução:
O que é perdão? Porque é um tema tão difícil de tratar? O perdão é uma opção ou uma necessidade na vida das pessoas, especialmente na vida do povo de Deus?
São perguntas não muito simples de responder, já que o tema não é simples de se estudar e entender. Entretanto, durante este estudo e os demais desta série, à luz da Palavra de Deus responderemos a essas perguntas. E a nossa bibliografia básica será justamente este pequeno livro do Rev. Hernandes Dias Lopes.
Na passagem que acabamos de ler ela faz parte do famoso Sermão do Monte de Jesus, onde o Messias ensina que o verdadeiro justo é aquele pratica a justiça do Reino de Deus, no qual o amor e perdão são parte delas. Se queremos ser justos devemos amar e perdoar todas as pessoas, amigos e inimigos.
Eis algumas frases à luz dessa passagem que acabamos de ler:
·         “é fácil falar sobre perdão até que se tenha alguém para perdoar”. C.S. Lewis.
·         “Amar a humanidade é fácil, o difícil é amar e perdoar aqueles que nos perseguem e se declaram seus inimigos.” Hernandes Dias Lopes. p. 15.
·         “Amar de forma genérica é fácil, o difícil é amar aqueles que cruzam o nosso caminho.” Hernandes Dias Lopes. p. 15.
Mas, antes de continuarmos esse estudo, precisamos ter uma noção também do que significa a palavra ofensa.
No dicionário a palavra ofensa, que deriva do verbo ofender, significa:
1.      Fazer mal a (outrem por atos ou palavras).
2.      Magoar, injuriar, doestar, escandalizar.
3.      Lesar.
4.      Desconsiderar.
5.      Pecar contra.
Na Bíblia, esta tem tanto no Antigo Testamento como no Novo mais de uma palavra para descrever acerca de uma ação (geralmente incorreta) que gera uma avaria grave nos relacionamentos, em primeiro lugar, com Deus (aí lembramos que pecado significa errar o alvo que Deus estabeleceu, desobedecendo-O) e também com o próximo, que leva a pessoa a ter tristeza e mágoa no coração como conseqüência. Ex: Gênesis 3.14-24; Levítico 6.2; 1 Samuel 19.4; Mt 6.14, 15; 18.15-20.
I.                   O perdão: uma necessidade:
O Rev. Hernandes Dias Lopes diz:
“O Perdão é uma necessidade imperativa para aqueles que desejam viver de forma saudável. O perdão é uma terapia para a alma, um tônico para o coração, uma condição indispensável para a saúde emocional e física. Muitas enfermidades deixariam de existir se aprendêssemos a terapêutica do perdão. Quem não perdoa é escravo dos seus próprios sentimentos. Quem não perdoa não é livre e nem tem paz. Quem não perdoa, adoece física, emocionalmente e espiritualmente.” (pp. 15, 16).
A Palavra de Deus nos ensina a grande necessidade do perdão. Vejamos algumas passagens:
·         Mateus 6.14, 15; Marcos 11.26 – Jesus ensina que Deus não perdoará as nossas ofensas contra Ele se não perdoamos aqueles que nos ofendem.
·         Mateus 18.35 – Sofreremos o peso da mão de Deus quando não exercemos o perdão.
·         Romanos 12.17-21 – Paulo orienta para que não vinguemos, mas exerçamos o perdão para sermos abençoados.
II.                Mais exemplos bíblicos:
·         Gênesis 50.15-21: Os irmãos de José pensaram que ele se vingaria por tudo que sofreu nas mãos deles, e imploraram por misericórdia. Entretanto, para a surpresa deles, José já os havia perdoado e também mostrou que Deus utiliza até o mal para cumprir os seus propósitos e consolou os corações deles.
·         2 Samuel 13.22, 32: Absalão não perdoou Amnon, seu meio-irmão mais velho por ter violentado Tamar, onde adoecido pelo ódio, matou a seu irmão, dando início ao que Natã havia dito a Davi pelas conseqüências dos seu pecado.
·         Lucas 23.34: Jesus na cruz pede ao Pai que perdoem aqueles que o crucificaram. O nosso Salvador é o nosso maior e perfeito modelo de como devemos perdoar.
·         Atos 7.60: Estêvão quando sofria a injusta punição por apedrejamento, roga ao Senhor que não impute sobre seus executores tal pecado.
III.             Experiências de crentes na atualidade:
Alguns exemplos de crentes que exercitaram o perdão:
·         Rev. Hernandes Dias Lopes: O autor desse livro conta que no primeiro ano do seu ministério, após visitar um presbítero que o pai havia falecido, levando-lhe  uma palavra de consolo, recebe uma terrível notícia. Seu irmão havia sido assassinado a facadas pelo primo de sua esposa. Sofreu muito e ficou em choque por muito tempo, mas segundo ele, depois que recobrou as forças, “a primeira palavra que Deus colocou nos meus lábios foi: eu perdôo o assassino do meu irmão.”
·         Corrie Ten Boom: Oradora e escritora holandesa, ela esteve prisioneira durante a II Guerra Mundial, em um campo de concentração alemão, sofrendo humilhações nas mãos de um dos guardas alemães. Anos mais tarde, após a guerra, ela estava na Alemanha testificando a sua alegria no Senhor em uma reunião. Depois do encontro, algumas pessoas conversavam com ela quando apareceu o guarda alemão que a maltratou, pedindo que o perdoasse. Naquele momento, ela sem lembrou de toda a dor e angústia que sofreu na prisão causadas por aquele homem. A misericórdia triunfou, o guarda foi perdoado.
Conclusão:
1.      A princípio, o perdão é uma necessidade se queremos ter os nossos corações curados da dor causada pela ofensa. A Bíblia nos ensina isso.
2.      A ofensa é um ato que gera uma tristeza e a avaria grave do relacionamento.
3.      Jesus é o nosso maior modelo de perdão.
4.      O perdão é difícil praticar, mas não impossível como vimos nos exemplos.
5.      O perdão está intimamente ligado ao amor.
Aplicação:
1.      Pense na seguinte pergunta: eu tenho exercitado a prática do perdão?
2.      Estudar a Bíblia olhando para os modelos bíblicos e exemplos dos crentes maduros do passado e presente.
3.      Orar pedindo a ajuda do Espírito Santo para obedecer o que a Bíblia nos manda fazer.

Prática da santidade em nosso tempo: A grande necessidade. Parte I – A necessidade e os incentivos à santidade:


Introdução: A santificação é ação de Deus e responsabilidade humana. A necessidade de santidade em nosso tempo. O mal presente do século XXI.
1.      Deus tem nos chamado a santidade:
1 Tessalonicenses 4.7: Paulo mostra que Deus nos chamou para a santificação que é algo totalmente contrário à impureza. A santidade é necessário para tudo o que Deus chama a fazer, sendo ela um estímulo e deve ser encarada pelos crentes como um estímulo para a procura e prática da santidade.
2.      A santidade é a evidência da nossa justificação e eleição:
1 Coríntios 6.11: Paulo diz que a santificação é o resultado da justificação, onde sem esta última, a primeira nunca seria realidade em nossas vidas. São diferentes em seus objetivos, mas inseparáveis. A justificação dá aos filhos de Deus pelos méritos de Cristo o direito ao céu e a audácia de estar em sua presença. Já a santificação proporciona ao crente a idoneidade para gozar desses direitos recebidos pelos méritos de Jesus Cristo.
2 Tessalonicenses 2.13: Paulo diz que a eleição é inseparável da santidade. Somos santos porque fomos escolhidos por Deus e fomos escolhidos para sermos santos, onde a eleição é a causa da nossa salvação e a santificação é a evidência da nossa salvação, o que deve nos trazer conforto e alegria de saber que somos escolhidos de Deus.
3.      Sem santidade todas as coisas são corruptas:
Através de Cristo, Deus santifica os seus filhos e faz com que suas orações e ações sejam aceitáveis. Sem Jesus, as obras humanas são corrompidas, segundo Paulo diz em Tito 1.15.
4.      A santificação aumenta nossa saúde espiritual:
A santidade é a saúde espiritual. E um dos meios que Deus geralmente para tratar da nossa saúde espiritual é através da disciplina. Através dela Deus molda o nosso caráter, produzindo uma santidade genuína. Através de Jesus recebemos uma nova conta de Deus e através da santificação uma consciência limpa, onde sem elas não temos uma saúde espiritual e não veremos a Deus (Hb 12.11-14).
5.      A santidade promove segurança:
Os crentes que buscam ter uma vida santa diante de Deus possuem uma segurança diária, por meio da leitura e estudo da Palavra de Deus, da oração, e dos sacramentos (Ceia, ex.), obedecendo ao que Deus determina em sua Lei. A Confissão de Fé de Westminster Cap. XVIII e os Cânones de Dort Parte V, baseados na Bíblia dizem a mesma coisa. Quando não há essa busca então a pessoa perde esse sentido de segurança diária, pois ela:
1.                           Vive despreocupadamente – tomam o pecado de forma imprudente e ficam desatentos com a devoção e o estudo diário da Palavra de Deus.
2.                           Vive inativamente – é aquele que assume uma postura de que não pode fazer nada para promover a santificação, como se a santidade fosse fora de nós, com exceção de algumas raras ocasiões nas que algo muito especial passa por dentro dela.
De ambas as maneiras evidenciam que o crente não age responsavelmente contribuindo com a sua santificação e isso resulta de que não tem muita segurança e nem estará obedecendo ao chamamento de Pedro para buscá-la 2 Pe 1.10. As duas posturas mencionadas são a receita para a obscuridade espiritual diária, inutilidade e esterilidade espiritual.
6.      A santidade é essencial para o serviço eficiente a Deus:
Paulo em 2 Timóteo 2.21 une a santificação com a efetividade, ou seja, aquele que se santifica, cresce mais e fica mais diligente em realizar a obra de Deus com eficiência. Sempre desejará fazer o melhor.
7.      A santidade nos dá uma semelhança com Deus:
Quando a pessoa busca pela santidade, as suas atitudes apresentam um coração que tem o amor de Deus nele. Como diz Thomas Watson: “Devemos nos empenhar em ser como Deus em santidade. E um claro espelho em que podemos ver um rosto; é um coração santo em que se pode ver algo de Deus”. Mateus 5.48 Jesus nos incentiva a sermos semelhantes ao Pai.

8.      O Deus que amamos, ama a santidade:
Deus ama a pureza, pois Sua natureza é Santa. E como declara citado pelo autor William Gurnall que “Deus ama tanto a pureza, que em lugar de ver uma mancha nas vestiduras de um filho sujo, prefere ver um buraco”. Deus deseja que sejamos santos (1 Pe 1.15, 16; cf. Lv 11.44, 45).
9.      A santidade preserva a nossa integridade:
Nos livra de querermos ser os famosos crentes domingueiros, que são aqueles que acham que o culto é somente aos domingos. A santificação nos dá vitalidade, propósito, significado e direção a vida diária. Paulo nos mostra isso em 1 Co 10.31, que tudo o que fazemos é um culto e para a glória de Deus.
10.  A santidade prepara para o céu:
John Owen, um teólogo muito famoso no meio acadêmico diz que não existe a possibilidade de se ter um desfrute de Deus em um estado de bendição sem que haja a santificação. A santidade que será aperfeiçoada no céu começa aqui na terra. Hebreus 12.14 nos diz isso.
Conclusão: Como ação de Deus – Ele nos elegeu para que fôssemos santos. A vivermos em santidade, dizemos que somos eleitos de Deus. Por isso, Eleição e santificação estão intimamente relacionadas. Sem santidade tudo o que fizermos é corrupto. Deus também nos guarda do mal, é a sua promessa (Mt 6.13).
Como responsabilidade humana – ao buscar uma vida de santidade, vemos a nossa contribuição nesse processo, desenvolvendo a nossa santidade como a Bíblia determina, tendo uma segurança diária, sendo eficientes na obra de Deus e tendo nossa integridade preservada, sendo crentes que cultuam a Deus em todo o lugar e não somente na igreja. Como seres responsáveis, somos exortados a nos afastar do mal (1 Ts 5.22).
Aplicação:
1.      Gratos a Deus por ter nos escolhido para sermos santos e entendermos sua disciplina como meio para nos santificar.
2.      Buscarmos a santificação sendo pessoas: amorosas, generosas (dividindo o que temos com os outros), temperantes, que guardam a língua, que guardam os pensamentos de coisas impuras, que saldam os seus compromissos, etc.), rejeitando valores e coisas que são más e que nos levam a uma vida de prisão no pecado e no vício.

A Santidade Através da História: A interpretação da Igreja:




Texto base: 1 Coríntios 11.1.
Introdução:
Para a Igreja Apostólica (do tempo dos Apóstolos), a essência da santidade consistia em conformidade com Cristo. O objetivo que se salientava era de serem os crentes puros como Cristo, conforme vemos na passagem que lemos.
Muitos dizem que as igrejas deveriam voltar ao que era a Igreja Primitiva.
Mas com o tempo, para alguns líderes da Igreja Cristã, santidade passou a ser vista principalmente como um isolamento do mundo e das contaminações da sociedade. Durante esses períodos, surgiram os seguintes movimentos:
1.      Ascetismo:
Essa idéia ensina que as pessoas devem abandonar literalmente o mundo e dedicar-se intensivamente as vigílias de oração com jejuns e mortificação própria. Para isso, as pessoas abandonavam suas, famílias, bens, trabalhos e se isolavam em mosteiros e conventos. Deste pensamento vinha de que somente eram santas as pessoas religiosas que exerciam o ministério de sacerdotes e que viviam nesses mosteiros, enquanto os demais cristãos estavam em um nível inferior de santidade por ainda estarem nesse mundo.
Tem um pouco desse pensamento nos crentes hoje, quando pensam que pastores, missionários e evangelistas estão em um patamar de santidade superior porque se dedicam integralmente ao ministério. E que muitos líderes querem ser vistos assim, e também movimentos que levam as pessoas para o total isolamento a fim de atingir um patamar espiritual.
2.      Misticismo:
O misticismo foi um movimento que segundo as pessoas adeptas, a santidade se alcança não fugindo do mundo, mas elevando-se acima dele, onde a santidade é uma escala com várias etapas de absorção espiritual em Deus como purgação, iluminação e contemplação, que é a reclusão (ficar isolado), a obtenção do conhecimento, e a contemplação espiritual, a fim de ficar longe do contato com o que é material e impuro e concentrar-se apenas no espiritual.
O movimento G-12 tem essa idéia da contemplação espiritual. Por isso que eles pedem as pessoas no encontro que não conversem.
3.      Sacramentalismo:
Esse pensamento ensina que a santidade está acessível a todos desde que estes assistam uma missa celebrada por um sacerdote. Por isso vemos aquelas pessoas com o pensamento de que ir à missa é o suficiente para santificar-se. Para elas, o sacramento santifica.
4.      Perfeccionismo:
Essa idéia é muito antiga e possui canais não-cristãos e cristãos. No meio cristão um dos meios pelo qual o perfeccionismo entrou foi no movimento metodista wesleyano e outros posteriores que consideravam haver uma plena e total santificação, onde o crente deixa de pecar e deve viver sem pecado no mundo, pois o pecado é erradicado e os crentes são abençoados com o dom do amor perfeito, que eles falam ser o amor ágape. Os Pentecostais chamam isso de uma “Segunda bênção”, que é posterior a conversão.
Pode-se ver 4 coisas que ensina alguns movimentos do perfeccionismo cristão: 1. A ênfase na segunda obra de Deus distinta da conversão, 2. O entendimento que o pecado é um fenômeno primariamente voluntário que pode ser completamente desarraigado do ser humano neste mundo, 3. A crença de que o cristão pode obter a perfeição nesta vida mediante esforço contínuo de consagração, 4. A convicção de que a santificação plena é a única resposta ao testemunho inútil que caracteriza muitos cristãos.
Por isso vemos movimentos como “Águas profundas”, “Àguas purificadoras”, “G-12”, onde as pessoas buscam a perfeição espiritual.
5.      Respostas Bíblicas a essas idéias:
Tais movimentos oferecem seus perigos e a Escritura nos dá a resposta a cada um deles:
Ascetismo: Além de apresentar uma ênfase no pecado, esquecem que o problema do pecado está no coração do ser humano que nenhum mosteiro pode erradicar. Acabam por promover uma atitude de que a salvação é pelas obras em lugar da salvação pela fé. Eles também negam o mandato de Jesus de que devemos ser diferença neste mundo.
Sl 51.13; Mt 5.13-16; Jo 17.15 – mostram que os crentes devem ser influência no mundo em pecado fazendo a diferença.
Misticismo: Acaba por perder a Escritura como regra de fé e prática. Exalta o ser humano como capaz de encontrar a verdade por conta própria.
Sl 19.7; 2 Tm 3.15-17 – Somente a Palavra de Deus possui poder para transformar e moldar o ser humano a fim de que ele venha a fazer o bem.
Sacramentalismo: O sacramentalismo substitui a obra pessoal e subjetiva (particular) do Espírito Santo no coração do pecador. Coloca-se importância em um ato externo e não na fé.
Sl 51.17; Rm 3.28; Ef 2.8, 9 – É uma ação interna do Espírito Santo no coração do pecador que o leva a reconhecer quem é e quem Deus é, sendo santificado a cada dia.
Perfeccionismo: Apresenta uma ênfase na autonomia espiritual do ser humano e não conseguem distinguir santidade genuína e santidade completa na vida do cristão, onde a primeira indica que somos verdadeiramente santos, mas imperfeitos, passando por um processo de aperfeiçoamento onde há primeiro a ação do Espírito Santo e em seguida a nossa resposta com uma vida de amor e obediência a Deus devido o auxílio do Espírito Santo em nós.
Is 64.6; Sl 51.12; 1 João 1.8, 9; 2.1 – pecamos, caímos e nos entristecemos perdendo a alegria da salvação (não a salvação), mas somos reanimados e fortalecidos sendo perdoados dos nossos pecados quando os reconhecemos diante de Deus e pedimos perdão pelos méritos de Cristo, sendo aperfeiçoados. O ser humano não possui autonomia espiritual para ser santo, pois sem Deus, suas obras são inúteis.
Uma observação: o amor não é dom, mas é chamado de mandamento, o caminho, a dívida impagável, o vínculo da perfeição (Dt 6.5; 1 Co 13; Cl 3.14; Rm 13.8, etc.). Todos os crentes devem amar.
Conclusão: Pudemos ver que com o tempo alguns movimentos surgiram após o período Apostólico os quais notamos quando colocamos à luz da Escritura acabaram abandonando os princípios ensinados pelos apóstolos, que resumidamente é: Fomos salvos por Deus em Cristo e santificados pelo Espírito Santo, onde esse processo começa aqui nesta vida com o poder do Espírito e nossa ação imitando a Cristo e sendo completado na Segunda Vinda de Cristo onde seremos santificados completamente. Corpo e alma se unirão novamente, recebendo o homem um novo corpo. Sobre a Igreja Primitiva, o melhor que podemos dizer é que devemos seguir seu exemplo em Atos 2.42-47. Voltar a ser como eles eram não há como já que esta igreja viveu em um contexto específico.
Aplicação:
1.      Olhar todas as pessoas da igreja de Cristo como santas, não existindo santidade superior e inferior.
2.      Humildade para reconhecer fraquezas e pecados, pedindo perdão a Deus e força para poder vencer.
3.      Procurar se diferença e referência na sociedade como bênção – sal da terra e luz do mundo.

O Pai compassivo:


 Salmo 103.13:
“Como um pai se compadece de seus filhos, assim o SENHOR se compadece dos que o temem.”
O Salmo 103 todo nos chama a atenção para a misericórdia, amor e grandeza de Deus. O SENHOR é soberano sobre toda a terra, o seu trono está nos céus e Ele domina toda a criação (vv.19-22). Ao mesmo tempo sendo grandioso e majestoso, o nosso Deus derrama sobre o seu povo seus benefícios que Davi diligentemente procura lembrar aos seus leitores e o autor bendiz ao nome do Deus da Aliança (vv.1, 2).
O SENHOR também perdoa pecados, renova forças, não é irascivo mas é misericordioso. Isso vemos nos vv.8-12. Em seguida, vemos que o perdão dos nossos pecados é fruto da compaixão de Deus. Pois o versículo da leitura mostra que semelhante a um pai que tem compaixão dos seus filhos em suas necessidades e mazelas, muito mais Deus, que é nosso Pai Celestial tem compaixão de nós em nossas dificuldades, necessidades, quedas e dores.
Os olhos de amor de Deus estão em cima de nós. Ele se envolve com o seu povo e se importa com ele, derramando a sua compaixão e graça. E por quê? Davi, então mostra o que somos: frágeis, finitos, carentes do cuidado e da proteção de Deus, em que precisamos da misericórdia que é eterna e sua justiça que vem sobre nós, que somos e devemos ser aqueles que guardam a sua Aliança (vv.14-18).
O que podemos concluir? Que Deus é o nosso Pai amoroso que olha com compaixão para as nossas necessidades, dores e mazelas. Que também age com bondade e misericórdia quando pecamos, enviando o seu Filho para dar a vida por muitos (Marcos 10.45; João 3.16). Que dirige as nossas vidas provendo o que necessitamos como nosso Rei.
Então, como Davi, bendigamos a esse SENHOR e Pai maravilhoso e a Cristo Jesus, Nosso Salvador e nosso irmão mais velho pela compaixão que tem derramado sobre nós.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Intercâmbio dias 21 e 22 de Abril













































































Nestes dias tivemos um intercâmbio com as mocidades das Igreja Batista de Regente Feijó, da IPB de Araçatuba e da Batista Central de Ilha. Foi muito edificante. Louvamos a Deus pelas vidas de todos os irmãos que foram nossos parceiros e nos ajudaram. Vejam algumas fotos: