No dia 04/02, tivemos em nossa Igreja a Reunião Ordinária do Presbitério de Votuporanga. Foi uma reunião extensa e abençoada. Eis algumas fotos do evento:
Nosso endereço: Alameda Piauí, 290 - Zona Norte, Ilha Solteira - SP.
Sua presença é muito preciosa para nós. Que Deus te abençoe.
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
A santidade na Teologia: Santificação.
Introdução:
Na teologia estuda-se acerca da ação do Espírito Santo na vida do crente aplicando a salvação, onde podemos ver que aquele que é salvo em Jesus ele passa por um processo em sua vida chamado Santificação. Mas, o que é isso? É um processo em que o crente é aperfeiçoado a fim de ter o caráter semelhante ao de Cristo. Mas, como se realiza na vida do crente? Da seguinte maneira:
I. O status conferido pelos méritos de Cristo:
A Palavra de Deus nos ensina que todo o crente é santificado por meio do sacrifício de Jesus Cristo, sendo o Salvador aquele que nos santifica. Mesmo imperfeitos no caráter, somos considerados santos por Deus por causa dos méritos de Jesus (Hb 2.11; 9.13, 14; 10.10, 14, 29; 13.12; 1 Co 1.2, 30; Ef 5.25-26; 1 Pe 1.1-2). Fora de Cristo ninguém pode ser santo, mesmo que este tenha um sentimento de religiosidade em seu coração e seja religioso.
II. Conformidade com a imagem de Cristo:
Outra coisa importante no que diz respeito à santificação é justamente a postura do crente. Mesmo sendo santos por causa dos méritos de Cristo é necessário que desenvolvamos a santidade conforme a Escritura nos orienta:
Hebreus 12.14 – diz que devemos viver na piedade, que é seguir a paz a todos e a santificação.
Efésios 1.4 – Deus nos escolheu e nos deu uma nova vida pelo Espírito Santo com a finalidade de sermos pessoas de conduta exemplar diante Dele.
Filipenses 3.12 – Devemos buscar a perfeição, porque devemos conquistar a santificação que recebemos de Cristo.
Isso implica que há uma colaboração nossa na santificação, o que indica o propósito no qual fomos chamados, onde mostramos que somos santos na nossa vida diária.
a. Conformidade com o caráter de Deus:
Quando buscamos a santificação, estamos procurando ter um caráter semelhante ao de Deus nosso Pai. Jesus em Mateus 5.48 diz que devemos ser perfeitos como perfeito é nosso Pai Celeste, esforçando-nos em sermos retos, santos e íntegros. Em 1 Pe 1.15, 16 (cf. Lv 11.44), somos chamados a atenção para vivermos em santidade, porque Deus que nos chamou é Santo.
b. Conformidade com a imagem de Cristo:
Por nós mesmo não conseguimos ser santos por nossas próprias forças, porque segundo Isaías 64.6, nossos atos são como panos de imundícia (panos de menstruação). Por isso, devemos buscar ser como Jesus foi, e para isso, devemos sempre nos perguntar: O que Jesus pensaria? O que Jesus diria? O que Jesus faria? E sempre se lembrar do que Josué 1.2-7 nos diz de que Deus está sempre ao nosso lado, nos ajudando a viver em santidade.
c. Conformidade com a mente do Espírito:
Em 1 Co 2, Paulo diz que temos a mente de Cristo, onde quem nos concede isso é justamente o Espírito Santo, que é Deus assim como o Pai e o Filho e nos foi enviado segundo a sua promessa em João 14.26. Ele foi enviado para aplicar a obra de Jesus em nós. E o que ele faz?
Primeiro: nos mostra a necessidade de santificação, através da convicção do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.8).
Segundo: nos implanta o desejo de santidade (Sl 27.4; 119.11; Fp 1.9-11).
Terceiro: O Espírito Santo nos provê a força necessária para viver uma vida santa (Gl 5.16).
Quarto: Ao alimentarmos humildemente com a Escritura e a prática da oração, o Espírito proporciona uma percepção constante de que a santidade segue sendo essencial para ser digno de Deus e do seu reino e para a idoneidade do seu serviço (1 Ts 2.12; Ef 4.1; Cl 1.10; Fp 1.27; 3.13; 1 Co 9.24, 25).
A santidade significa esforçar-se na consagração pessoal de todo o ser, onde podemos crescer ilimitadamente já que Jesus é a infinita fonte de santidade (1 Co 3.11). Em resumo, é conforme João Batista declara em (Jo 3.25-30): “Cristo deve crescer e o meu eu diminuir”, “a glória é de Cristo e não minha”.
Conclusão: Santificação é o ato de Deus que por meio do Espírito Santo aplica em nós a obra de Jesus, moldando o nosso caráter a fim de que sejamos perfeitos como Deus o é. Para isso, há duas ações: a que será a Primeira do Espírito Santo que aplica a nova vida em nós e molda o nosso ser para que possamos em seguida responder positivamente cultivando uma vida de santidade todos os dias, que é a Segunda ação.
Assim, a Santificação é uma ação do Espírito de Deus e resposta nossa.
Aplicação:
- · Respondendo humildemente ao que o Espírito Santo nos diz por meio da Palavra de Deus acerca do pecado, da justiça e do juízo.
- · Lembrar que todos somos santos, porém, imperfeitos e de que todos precisam crescer em santidade.
- · Não procurar santidade em nós mesmos sem Cristo. Isso é vaidade.
- · Ensinar aos outros com as nossas vidas como modelos de quem busca a santidade.
- · E acima de tudo, lembrar que é para a glória de Deus e não nossa.
PrPr. Eric Ewans - Estudo adaptado no Livro - A Santidade, Um chamado de Deus para a santificação de Joel Beeke
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
Devocional: Salmo 37.3-7 – A prática do bem confiando no SENHOR:
Introdução: Final de ano, fazemos um balancete dos acontecimentos e do que foi realizado no ano que se finda. Olhamos os aspectos positivos, os negativos, as situações tranqüilas e desagradáveis e pensamos que o próximo ano será melhor, e esperamos que seja melhor, bem como refletimos em como deverão ser nossas ações para próximo ano, que planejamos serem melhores.
· Davi compôs este Salmo em contexto histórico desconhecido.
· O seu propósito neste Salmo que predominantemente é um Salmo de sabedoria é justamente mostrar acerca da sabedoria e da loucura; vida e morte; recompensa e punição, onde aqueles que temem a Deus devem encarar com sabedoria e maturidade todas as situações da vida. Eles devem praticar o bem e confiar em Deus (vv.1-6). Devem relembrar do conforto de receberem a recompensa por serem fiéis enquanto os maus recebem a sua punição (vv.7-11). Os justos e os ímpios são diferentes em seu comportamento (vv.12-26); o justo é incentivado a confiar na retribuição divina (vv.27-33); e a praticar o bem esperando as promessas de Deus (vv.35-40).
· Iremos meditar nos vv.3-6, onde:
I. (v.3): O autor nos mostra que ao invés de se deixar levar pela raiva de ver os maus e que não temem a Deus prosperarem, ele nos incentiva a depositarmos a nossa confiança no SENHOR, Deus da Aliança. Tal ação é um ato de submissão em que a confiança em Deus leva a duas coisas que ele menciona: 1. a prática do bem, que significa obedecer aos mandamentos da Palavra de Deus e 2. alimentar-se da verdade que é aprender aquilo que a Escritura tem a ensinar, pois ela é a verdade. Jesus em João 17.17 pede ao Pai que os discípulos sejam santificados na verdade que é a Sua Palavra. Confiar em Deus indica abandonar o próprio eu e é isso que em Provérbios 3.5: Confia no SENHOR de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio entendimento.
II. (v.4): Neste verso o autor nos ensina que devemos ter prazer na pessoa de Deus, onde a conseqüência é que teremos resposta as nossas orações. Ao invés de termos sentimentos negativos como mágoa e ressentimento, devemos ter prazer e contentamento em Deus mesmo nos momentos de sofrimento e dor que estejamos passando. Asafe no Salmo 73.24-26 mostra que mesmo em meio ao sofrimento, Deus é a fonte de prazer e contentamento que o cristão pode ter e quando colocamos nosso contentamento em Deus, o SENHOR ouve as nossas orações e atende conforme o Conselho da Sua vontade. Jesus mostra isso nos Evangelhos (Ex: Mateus 6.33).
III. (v.5): Neste verso, Davi aborda que devemos entregar o todo da nossa vida nas mãos de Deus. Aqui vemos a necessidade de que temos de agir como crianças diante do Pai Celestial. Precisamos demonstrar dependência onde devemos admitir que não somos capazes de fazer as coisas sozinhos. Por esta razão ele diz que “e o mais ele fará”. Entregar-se e mostrar dependência é uma característica da confiança. Jesus em Lucas 18.15-17 nos ensina que devemos agir como crianças. O mesmo Davi no Salmo 131.2 mostra a mesma coisa que devemos aquietar nossa alma nos braços de Deus como um pequenino desmamado que se aquieta nos braços da sua mãe. O Autor nos ensina a dependermos de Deus e não de nós mesmos.
IV. (v.6): Agora o autor declara acerca da esperança que o povo de Deus deve ter nas promessas do Pai Celestial. O sofrimento pode durar uma vida inteira, mas ele não será para sempre. Deus virá em socorro do seu amado povo e lhes derramará sua justiça e glória. Aqueles que foram humilhados serão exaltados, aqueles que estavam doentes serão curados, aqueles que estavam de luto exultarão em festa, aqueles que estavam com medo serão fortalecidos, aqueles que estavam desanimados e que choravam serão consolados, onde no presente o crente ainda pode desfrutar dessas bênçãos que no futuro serão consumadas (Isaías 58.8; 60.1-3; 65.17ss; Mateus 13.43; Ap 21 e 22).
Conclusão: Este é o último dia do ano. Que neste próximo, a sua confiança em Deus aumente e seja maior do que foi em 2011 que chega ao fim. E lembre-se: para superarmos mais um ano e outros que seguirão é pela fé, esperança e amor em Cristo Jesus.
Aplicação:
1. 1. Avaliar o que ocorreu no ano, situações e ações à luz da Palavra de Deus: foram momentos tranqüilos? Difíceis? Minhas ações como foram? O que devo melhorar? A Bíblia nos orienta quanto a essas questões.
2. 2. Agradecer a Deus por este ano que acaba e pelas ricas bênçãos que Ele tem derramado sobre sua vida, dando-lhe condições para continuar o próximo ano.
3. 3. Esperar em Deus por aquilo que você necessita receber por meio de uma vida de amor e obediência e também de confiança em Sua Palavra e poder. As pessoas têm medo do futuro, por isso, confie seu futuro a Deus e não deixe a ansiedade tomar conta do seu coração.
Que Deus te abençoe!
Rev. Eric Ewans Mendes.
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